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A semana que começa

A rotina é acordar por volta das 4h30min, vejo o primeiro noticiário e saio para a academia às 5h30min. Se não fizer atividade física no primeiro horário da manhã, não consigo manter a frequência. Aos sábados, pedalo. A proeza é que aprendi a andar de bicicleta no início desse ano. Foi uma alegria para mim realizar esse sonho de infância, depois do 50 (uhuuuu!...). Após o café da manhã, começa a rotina de trabalho, por volta das 8h30, quando não tenho aula. A aula inicia às 8h, dois dias na semana. Desde o dia 11/06, estou com uma disciplina no PROFLETRAS, que concluirei dia 16/07. Experiência maravilhosa! Ensinando e aprendendo sobre letramentos. De professor para professor. Os multiletramentos estão, lá. Não poderia faltar. Nos finais de semana, tento descansar, dedicar-me à família, ver filmes e colocar a conversa em dia com os amigos - virtualmente, claro! (Viva a chamada de vídeo!), mas, aí, eis que surge um curso para fazer aos sábados (hahaha...). Então, seguimos aprendendo e am
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🙌 C omecei a escrever no sábado, enquanto tomava minha dose de ânimo. Embora infrequente nas aulas, tento levar tudo o que descubro de novo para sala de aula. Para minha surpresa, aprendi muito com a gurizada. Falamos sobre fanfics, booktoks, mangás, animes...Foi uma experiência incrível interromper a aula expositiva sobre acentuação, onde todos bocejavam ou pediam para ir ao banheiro, por um momento de rostos felizes brigando para serem escutados para contar como as fanfics e mangás faziam parte de suas vidas. Às vezes me pergunto: Por que não fiz Matemática? Por que não terminar o curso de Direito? Quando algum aluno ou alguém me pergunta "Meu Deus,  por que você é professora de Português?". Sinceramente, não sei a resposta. Assim como não sei qual a necessidade de ensinar o que são oxítonas ou orações subordinadas. Sou profissionalmente imatura. Não consigo dizer que faço coisas e não fazê-las, fingir conhecer obras e ferramentas que desconheço. Não tenho vocação para Pol

Madrugada de domingo

 Domingo - amanhã é dia de trabalhar novamente.  Agora é um daqueles momentos em que me pergunto por que não consigo dormir, se já fui deitar mais cedo... Fico pensando na história em quadrinhos lida há pouco. Era sobre um jovem adolescente preso na antiga República Democrática Alemã que vivenciou, de certo modo, a queda do Muro de Berlim. Fico pensando que às vezes me sinto assim, presa dentro de muros. Não conseguindo ver além. Às vezes o muro branco se levanta diante de mim. O muro branco não me deixa enxergar além. Não é que ele seja uma coisa ruim, mas é só que parece que ele não me deixa sonhar. E, se não sonho, não sei se vou chegar a algum lugar. Aí, o pensamento voa do muro branco para o não sonho, e do não sonho para as incertezas. E madrugada, você sabe, parece que tudo é mais sombrio. Dizem que lá pelas 3 horas é a hora do demo, não sei se é mesmo, mas o fato é que os pensamentos vão voando de incerteza a incerteza. Aí a gente começa a ficar meio triste, porque começa a pen

Pelo prazer em ler o que quiser!

Sábado, 26 de junho   Final da manhã de sábado, final de mês... Há cerca de  3 semanas que tento escrever esse diário, mas foram tantas atividades, demandas, que me perdi nos prazos e não consegui parar e fazer.  Depois de um feriado- sou do NE e aqui a gente comemora o São João 💃- de muito trabalho e estudo, hoje, durante a minha aula de inglês -kkk- estou escrevendo esse diário, multitarefa que chama?  Brincadeiras a parte, essa tem sido a minha rotina, combinar uma coisa com a outra, tudo na tentativa de ser "boa" em tudo. Não sei se eu realmente estou aprendendo, melhorando, ou só fazendo. Mas sem querer me alongar, eu me sinto feliz com os dias, me sinto feliz em fazer as coisas, me sinto útil.  Não sei se isso é positivo, mas não tem me feito mal quanto as pessoas acreditem que seja... Pelo menos eu acho... Se passo o dia todo produzindo isso não é uma tortura para mim, sabe? Tortura para mim são os prazos curtos, esses me irritam, me impedem de fazer uma produção de q

E mais um dia começa...

  Dia 09 de junho de 2021 – Mais um dia normal, acordo logo cedo. Nem tenho animo para preparar algo para comer, o pouco ânimo que tenho nos dias de hoje uso para planejar minhas aulas e desenvolvê-las. Sou péssima para falar de mim, tenho dificuldades de expor o que eu sinto. Tão acostumada a não falar, a não expor dúvidas, a não pedir ajuda. Voltando ao dia, visto-me, pego meu computador. Subo, converso carinhosamente com meus 8 cachorros. Pinta a mais travessa, tenta pular com suas patas cheias de lama, dessa vez me esquivo e consigo chegar até a moto com a roupa limpa. Coloco o capacete, visto minhas luvas, o frio de 12º graus é difícil de aguentar, mas assim eu vou. Chegando na escola, estaciono a moto, e começo a tirar as camadas, tiro o capacete, a luva e coloco a máscara. Preciso esperar um tempo para que o termômetro da escola consiga captar minha real temperatura, afinal, as mãos estão praticamente congeladas. Passo álcool em gel nas mãos, e desço os lances de escada e as ra
 E quando você perde a força, desanima? E no mais fundo do poço onde você se encontre, não associe com a jeito com o qual está conduzindo as coisas, mas com a situação em geral. Estamos todos no mesmo barco! Algumas afirmações saltam da minha cabeça: "Se você conseguir que um aluno te entenda..."

17 de junho

Por Tamires Puhl Pereira Hoje é quinta-feira e o dia seguiu conforme os demais: muita coisa para dar conta em frente ao computador. Por volta das 17h, precisei sair para buscar meu carro na oficina (ultimamente ele tem visitado o mecânico mais do que deveria). Na volta para casa, nas várias paradas no sinal vermelho, venho pensando nas coisas que ainda tenho por fazer, inclusive neste “despejo” que agora não faz mais parte da lista de tarefas atrasadas. É impressionante como não conseguimos desligar. Um banho, a espera em uma fila, uma parada no trânsito. Em todos os momentos aproveitamos para pensar e planejar. Acho que é o reflexo da profissão que exerci por anos, afinal cabeça de professor não desliga, não é verdade?  O centro de Cachoeirinha, município onde eu moro, é bastante movimentado, principalmente nesses horários. De repente, minha atenção é tomada pela frase “Quando o sol bater na janela do teu quarto, lembra e vê que o caminho é um só" . Reconheceu a letra? É uma músi